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João Azevedo precisa emprestar a sua natureza ao Governo, e não governar com a índole de RC – por Gilvan Freire

20 de janeiro de 2019
João Azevedo precisa emprestar a sua natureza ao Governo, e não governar com a índole de RC – por Gilvan Freire

Ninguém foge de sua natureza, boa ou má, assim como ninguém foge de seu destino. Ela é o traço dominante da personalidade de cada um. Fugir da natureza, ou ferí-la, por razões impostas ou voluntariamente, é uma violência cruel ou uma automutilação.

Isso de negar-se a si mesmo ou negar-se aos outros com a perda da própria identidade parece ser comum na política, onde os líderes nem são o que são nem se parecem com o que são e, muito menos, com o que os outros pensam que eles são. Ou seja : não são.

João Azevedo, por exemplo, não pode mais ser João Azevedo. Ou não tem mais o direito de ser ele próprio, ainda que não queira ser outro senão ele mesmo, satisfeito e feliz que sempre esteve com a sua fiel identidade, boa companhia e boa conselheira de 65 anos de estradas e rodagens, incólume.

Não pode recair ainda sobre João , contudo, a suspeita de lesão gravíssima à sua índole, consolidada ao longo de extenso tempo, ou por ato próprio de automutilação ou por opressão de terceiros no mundo novo em que está vivendo, mas o fato é que já há sinais evidentes de que João não consegue mais ser João.

Em tempos de degeneração dos costumes políticos, deformação da personalidade dos líderes, metamorfoses ambulantes no ambiente do Poder e manipulações perversas da opinião do povo – sujeita a enganos e farsas corriqueiras e estarrecedoras – tudo cabe como absurdo aceitável, até mesmo a hipótese de João Azevedo deixar de ser ele próprio.

Ocorre que o atual governante é prisioneiro da gratidão que deve a Ricardo Coutinho, um homem que governou a Paraíba movido à bílis, doando ao povo, no lugar do coração, o fígado, como traço de sua identidade amorfa. E se João for governar o estado com o coração de quem não tem, vai privar o povo de usufruir da generosidade do seu.

Nestes primeiros momentos da gestão, quando RC parece não ter transferido seu poder de mando – seria a última coisa que desejaria fazer a um ex-auxiliar – a fim de não perder a soberba de soberano triunfante, João Azevedo também não pode capitular diante do dever de governar com autonomia, tanto para garantir a soberania das urnas, quanto para preservar sua natureza ante as ameaças de lesão deformante.

Práticas como essa perseguição mesquinha e tirana ao delegado Lucas Sá, somente porque não ocultou ou destruiu provas colhidas através de interceptações telefônicas no processo do escândalo do futebol, onde aparecem ligações comprometedoras de figuras de proa da realeza palaciana, sendo ele a maior revelação entre os melhores delegados da instituição estatal, exigem que João se imponha como João, sem que o novo João mate o velho João. E morram os dois à falta de identidade.

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