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Exposição “Cosmogênese” chega a João Pessoa e propõe diálogo entre arte, ciência e ancestralidade

6 de novembro de 2025
Exposição “Cosmogênese” chega a João Pessoa e propõe diálogo entre arte, ciência e ancestralidade
_A Estação Cabo Branco, em João Pessoa, recebe a partir desta quinta-feira, dia 6,  a exposição “Cosmogênese”, da artista Pricila Saulus, com curadoria de Daniel da Hora._
A mostra propõe um mergulho nas origens da vida e na interconexão entre passado e futuro, unindo saberes ancestrais, descobertas científicas e o olhar sensível de uma artista que traduz o mundo de forma singular.
Inspirada na mitologia iorubá sobre a criação do mundo, “Cosmogênese” parte da narrativa segundo a qual céu e terra estavam contidos dentro de uma cabaça primordial que, ao se romper, deu origem a tudo que existe. A partir dessa simbologia, Pricila constrói um diálogo entre espiritualidade e ciência, associando a metáfora da cabaça à estrutura atômica e à composição do carbono — elemento que sustenta toda forma de vida.
O projeto reúne quadros e esculturas que exploram textura, densidade e cor como linguagem. O uso do grafite, forma pura de carbono, é uma escolha conceitual e poética. Para a artista, ele representa um elo direto com o princípio da existência: uma memória ancestral inscrita na própria matéria.
Entre as obras mais impactantes, uma escultura revestida com tinta Black 4.0 chama a atenção pela intensidade visual. Desenvolvida pelo coletivo britânico Culture Hustle, liderado por Stuart Semple, a tinta absorve 99,5% da luz visível. A escolha é também um gesto político: o pigmento foi criado em resposta ao monopólio do artista Anish Kapoor sobre o uso da Vantablack, até então considerado o mais preto do mundo.
Ao adotar o Black 4.0, Pricila reforça a ideia de que a arte e seus instrumentos devem pertencer a todos, um ato de resistência e partilha.
Em “Cosmogênese”, o preto absoluto simboliza o vazio anterior à criação: o instante em que tudo era potência. Nas mãos da artista, o escuro ganha textura e presença, não como ausência, mas como origem, o útero do mundo.
A exposição se estrutura como uma travessia sensorial. Cada obra propõe um diálogo entre ciência e ancestralidade, reafirmando que arte, espiritualidade e ciência são linguagens de uma mesma busca: compreender o mistério de existir.
– Local: Estação Cabo Branco, João Pessoa (PB)
– Abertura: 6 de novembro de 2025
– Artista: Pricila Saulus
– Curadoria: Daniel da Hora
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