O advogado e idealizador da Lei Ficha Limpa, Márlon Reis decidiu colocar seu nome a disposição do seu partido REDE Sustentabilidade e deverá disputar ano que vem o mandato de governador do estado Tocantins. Após mudar diversas vezes de cidades devido a profissão do seu pai, que era bancário, Marlon Reis foi feirante por 4 anos , antes de se formar em Direito em 1993 pela Universidade Federal do Maranhão. Em 1997 passou em 3º lugar no concurso para juiz. Desde então trabalhou e residiu em Passagem Franca, Riachão, Olho d’Água das Cunhãs, Alto Parnaíba e Itapecuru-Mirim, João Lisboa.
Tocantinense de Pedro Afonso, é advogado especialista em Direito Eleitoral e Partidário e com atuação nos Tribunais Superiores. É Doutor em Sociologia Jurídica e Instituições Políticas pela Universidad de Zaragoza.É um dos idealizadores e redatores da Lei da Ficha Limpa, que impede a participação eleitoral de candidatos que tenham sofrido condenações criminais em âmbito colegiado. A lei, fruto de uma iniciativa popular, foi aprovada após a coleta de 1,6 milhões de assinaturas e a mobilização de outros milhões de brasileiros. A lei já barrou mais de 1.200 candidatos em todo o Brasil.
A partir do ano 2000, passou a liderar, em conjunto com magistrados e promotores de justiça do Sul do Maranhão, intensa campanha de educação cívica contra a compra de votos. Realizou grandes audiências públicas que ficaram conhecidas como “Comícios da Cidadania contra a Corrupção Eleitoral”. Os eventos chegaram a reunir 20 mil pessoas em praça pública. Ele falava sobre democracia em comunidades marcadas por práticas políticas atrasadas, o que lhe rendeu ameaças de morte e representações que buscavam deter as suas atividades.
Em 2002, idealizou e fundou, juntamente com lideranças sociais, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), rede de abrangência nacional que reúne 50 das mais importantes organizações sociais brasileiras e que congrega 330 comitês locais espalhados por todo o país. Em 2004, recebeu o mais importante prêmio da magistratura brasileira (“Innovare – O Judiciário do Século XXI”, concedido pela Fundação Getúlio Vargas, Ministério da Justiça e Associação dos Magistrados Brasileiros), por defender a abertura da Justiça Eleitoral ao diálogo com a sociedade civil organizada.
No ano de 2008, foi designado para auxiliar a presidência do Tribunal Superior Eleitoral, onde idealizou e coordenou a realização de 1.500 audiências públicas em todo o território nacional. Os eventos se deram durante a “Campanha Eleições Limpas”.
Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes de 2009.
Em julho de 2012, foi o único brasileiro selecionado, entre 460 líderes, para representar o Brasil no “Draper Hills Summer Fellows”,encontro mundial sobre cidadania, direitos humanos e mobilização social, no estado da Califórnia, EUA, a convite da Universidade de Stanford.
Durante as últimas eleições municipais, foi o primeiro juiz brasileiro a exigir divulgação antecipada dos nomes doadores de campanha eleitoral, através do Provimento 1/2012. O que mais tarde se tornou determinação nacional, através de decisão da ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral. A Lei de Acesso à Informação foi aplicada de forma pioneira para, superando falhas presentes na legislação eleitoral, permitir que os eleitores começassem a saber, ainda durante as campanhas, a identidade das pessoas e empresas interessadas na candidatura. A iniciativa lhe rendeu a conquista, ainda em 2012, do Prêmio UNODC, outorgado pelo Escritório da Organização das Nações Unidas contra as Drogas e o Crime.
Proferiu palestras no México, Malásia (Ásia), Tunísia (África) e Alemanha. Acaba de receber convite do Departamento de Estado Norteamericano para uma visita oficial aos EUA em março de 2016.