Um carro, da marca Chevrolet/ Spin, ano 2022 foi comprado com dinheiro do Hospital Padre Zé, por R$ 122 mil , foi colocado em nome de uma diretora da instituição, e em seguida ainda foi feito um contrato de locação em que a instituição pagou pelo aluguel sem usar o veículo, pois o mesmo era utilizado pela diretora e sua família.
Esse é o teor da primeira denúncia ( virão diversas denúncias) do Gaeco/MPPB, no âmbito da Operação Indignus, que investiga os desvios de recursos apontados ao padre Egídio, ex-diretor do Hospital Padre Zé.
Segundo as investigações do Gaeco/MPPB , por ordem do padre Egídio, foi retirada na conta do Instituto Padre Zé a quantia de R$ 122.000,00 ( cento e vinte e dois mil reais) e com esses valores a diretoria de nome Jannyne, teria comprado um veículo Chevrolet Spin, de cor branca, ano 2022, e colocado em seu nome.
Após comprar o veículo com dinheiro do Hospital, por ordem do padre Egídio, segundo a denúncia do Gaeco, foi feito um contrato no valor de R$ 71.440,00 (setenta e um mil quatrocentos e quarenta reais), em que o veículo ficaria à disposição da própria instituição por período de 20 meses. Mas o carro não era utilizado a serviço do hospital, mas sim pela família da diretora.
A denúncia do Gaeco foi oferecida na segunda-feira, dia 27, e na última quinta-feira, dia 30, o juiz José Guedes Cavalcanti Neto, da 4ª Vara Criminal da Capital, recebeu a denúncia, tornando o padre Egídio e mais duas ex-diretoras, Jannyne e Amanda, réus no processo.
Nesta sexta-feira, dia 1 de dezembro, a pedido do Gaeco/MPPB, o juízo retirou o caráter de sigilo do processo que tramita na 4ª Vara Criminal da Capital.