Blog do Marcelo José
  • Início
  • Política
  • Economia
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Início
  • Política
  • Economia
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
Blog do Marcelo José
Sem resultados
Ver todos os resultados
Home Destaque

Deputado Cabo Gilberto anuncia voto contra projeto, “Atentado contra liberdade de expressão na internet”

26 de abril de 2023
Deputado Cabo Gilberto anuncia voto contra projeto, “Atentado contra liberdade de expressão na internet”

O deputado federal Cabo Gilberto Silva , do PL-PB, fez questão de anunciar e postar em suas redes sociais o seu voto contra o projeto, que segundo ele tem como objetivo cercear a liberdade de expressão na intenret.

“Votei contra a urgência do projeto que tira a liberdade do povo brasileiro. Uma autarquia do desgoverno Lula é quem irá dizer o que é verdade e o que é mentira, já pensou ?
CENSURA NÃO! Querem cercear a liberdade de expressão na internet deixando nossa país parecido com a China 🇨🇳.
O PL 2630 é um verdadeiro atentado contra a liberdade e poderá ser votado a qualquer momento”, comentou.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Gilberto Silva (@cabogilbertosilva)

VOTAÇÃO DA URGÊNCIA DE TRAMITAÇÃO E NÃO DO MÉRITO DO PROJETO

A Câmara dos Deputados aprovou, por 238 votos a 192, o requerimento de urgência para o projeto de lei das fake news (PL 2630/20), que cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. A votação da proposta está marcada para a próxima terça-feira, como anunciou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

O relator da proposta, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), afirmou que a aprovação da urgência abre uma nova rodada de negociações. “É um esforço concentrado para uma nova rodada de conversas”, disse.

Um dos pontos mais polêmicos da última versão do texto é a criação de uma autarquia federal especial para fiscalizar a aplicação da lei. Essa autoridade teria poderes de, por exemplo, instaurar incidentes caso a empresa descumpra as normas da lei, como a retirada de contas e conteúdos sinalizados como criminosos. A Frente Parlamentar Evangélica já afirmou que é contra esse ponto. A expectativa é que o relator apresente uma nova versão do texto na quinta-feira (27).

Orlando Silva disse ainda que a aplicação das sanções é outro ponto de divergência nas negociações com deputados. “Vamos nos reunir para aprofundar os debates. Só temos que resolver dois problemas: fiscalização da lei e aplicação de sanções administrativas, se necessário”. Ele defendeu que a responsabilidade sobre a fiscalização da lei poderá recair sobre outro órgão se o Executivo assim optar, com o objetivo de superar os debates sobre a criação de uma autarquia pela proposta.

Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Homenagem à Polícia Legislativa Federal da Câmara dos Deputados. Dep. Orlando Silva (PCDOB - SP).
Orlando Silva: “Vamos nos reunir para aprofundar os debates”

Tumulto
A votação da urgência foi marcada pela polarização, tumulto em Plenário e divergência entre os líderes sobre o acordo feito mais cedo em reunião realizada na residência oficial. Novo, PL e Frente Parlamentar Evangélica não concordaram com a votação simbólica do pedido de urgência.

A discussão da matéria também teve palavras de ordem de deputados contrários e favoráveis, o que obrigou Lira a pedir “prudência”. O presidente da Câmara chegou a chamar a troca entre os deputados de “polarização ridícula”.

Ambiente mais saudável
A defesa da proposta partiu do relator, deputado Orlando Silva, que cobrou uma lei que torne a internet um ambiente mais saudável e que não comprometa a segurança nas escolas. Ele negou que haja interesse em interferir na liberdade de expressão.

“A liberdade de expressão está fortalecida com um processo em que o próprio usuário pode contestar quando se sentir prejudicado”, disse o relator. Ele afirmou ainda que é necessário alterar o regime de responsabilidade das plataformas de redes sociais, mensagens e busca para se ter mais transparência.

Pela proposta, redes sociais, aplicativos de mensagens instantâneas e plataformas de busca deverão agir para sinalizar, retirar ou diminuir o alcance de contas e publicações acusadas de propagar conteúdo criminoso: que configurem ou incitem golpe de estado, atos de terrorismo, suicídio, crimes contra crianças e adolescentes, discriminação e preconceito, violência contra a mulher e infração sanitárias.

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Sessão Deliberativa. Dep. Marcel Van Hattem (NOVO - RS)
Van Hattem: proposta é “tentativa de amordaçar” deputados de oposição

Essas empresas também poderão ser multadas caso não cumpram decisão judicial de retirada de conteúdo criminoso e ser responsabilizadas na Justiça por danos causados por conteúdos distribuídos, como publicidade, e caso descumpram as obrigações legais.

Além disso, as plataformas terão de cumprir regras de transparência e fazer análises de riscos sistêmico para avaliar o risco de difusão de conteúdos ilícitos e danos ao exercício de direitos fundamentais.

Para os opositores da proposta, no entanto, tratam-se de medidas contra a liberdade de expressão. Para o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), é “uma tentativa de amordaçar” os parlamentares de oposição. Ele acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes de vir à Câmara na tentativa de “coagir” os deputados a votar a matéria.

“O objetivo é criar limites que nos calam, nos silenciam e que podem nos levar à cadeia por manifestar opinião política, religiosa ou defender algum setor econômico como a agro”, disse.

Outros pontos
A proposta trata ainda de regras para a publicidade nas redes sociais, plataformas de busca e aplicativos de mensagem, remuneração de conteúdo jornalístico, direitos dos usuários dessas plataformas e ainda sobre contas governamentais. A proposta garante a imunidade parlamentar, mas traz regras que proíbem as contas oficiais de bloquear acesso e outros parâmetros.

 

Reportagem – Eduardo Piovesan e Carol Siqueira
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Post Anterior

Fiscalização nacional: TCE participa da Operação Educação em 12 escolas de 6 cidades na Paraíba

Próximo Post

Prefeitura de João Pessoa pode iniciar pagamento do piso da enfermagem a partir de maio, afirma Cícero

Próximo Post
Prefeitura de João Pessoa pode iniciar pagamento do piso da enfermagem a partir de maio, afirma Cícero

Prefeitura de João Pessoa pode iniciar pagamento do piso da enfermagem a partir de maio, afirma Cícero

No STJ : “Não é obrigatório o registro de professores de tênis em Conselho de Educação Física”

No STJ : "Não é obrigatório o registro de professores de tênis em Conselho de Educação Física"

Sem conteúdo disponível
  • Início
  • Política
  • Economia
  • Contato

© 2021 Todos os direitos reservados | Desenvolvido por AtivaWeb

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Início
  • Política
  • Economia
  • Contato

© 2021 Todos os direitos reservados | Desenvolvido por AtivaWeb