Depois do “F… com Moro”, Lula passou batido na Paraíba sem dizer um pio, coincidência ou não no outro dia apareceu um plano do PCC para executar o senador paranaense, mas vamos a visita “fast food” do presidente.
O Rio Grande do Norte, um estado nordestino governado pelo PT, sitiado pelas facções criminosas há mais de uma semana e Lula vai à vizinha Paraíba, para entrar mudo e sair calado, antes de ir para Pernambuco sem nada dizer aos potiguares e nem aos paraibanos. — Coisa boa dificilmente motivou esse “drive thru” de Lula na Paraíba.
Tem algo pior no desdenho de Lula com o Rio Grande do Norte, que sequer mereceu uma fala, no mínimo, de solidariedade ou o nada vezes nada de sua passagem relâmpago na Paraíba, contrastando sua imagem e popularidade com as ausências de ações de um governo com muitas dividas com o Nordeste.
Lula parece não ser o mesmo, parece pior, com viagem marcada para a China na tentativa de emplacar a tragédia Dilma na presidência do banco do Brics, até agora nada apresentou para os nordestinos nestes três meses de retorno à presidência da República.
Na Argentina, Lula prometeu gasoduto com nosso dinheiro, especificamente do BNDES, que poderia muito bem financiar a duplicação da rodovia federal entre Campina Grande e Patos, mas nada, nem blá blá blá.
Segue perdendo tempo se vendendo como diplomata mundial com a idiota promessa de acabar com a guerra da Ucrânia numa mesa de bar e passando pano para o ditador da Nicarágua, mas e o Nordeste?
Em terras tupiniquins, Lula não para de brigar com o banco central e preocupa todos não demonstrando ter um plano econômico consistente e ainda gasta seu tempo com o retrovisor vingativo, mas e o Nordeste que o elegeu?
O que não muda, lamentavelmente, são os políticos nordestinos, no pitstop paraibano toda plumagem de político pousou para fotos sorridentes com os falsos e tradicionais tapinhas nas costas.
O amordaçado Lula de certa forma foi uma demonstração de fraqueza do governador João Azevedo e de força do senador Veneziano, mas e o povo, serviu a quem esse teatro todo?
Difícil entender, não vou passar pano, mesmo não me surpreendendo, com a presença dos novos políticos da minha família neste “beija-mão”, mas nem sempre a pouca idade representa uma novidade, tudo velho.
Entendo que mandatários estaduais e municipais precisam recepcionar as autoridades federais, ainda mais o presidente da República, seja ele qual for, mas se formos olhar a reciprocidade, em visitas do presidente Bolsonaro trazendo efetivamente obras e recursos o governador João Azevedo nunca se aboletou aparecer.
A ironia tragicômica foi o mico, enquanto o governador, nas visitas de Bolsonaro, trazendo efetivamente obras e recursos, repito, não quis pousar sua beleza nas fotos, com Lula, que chegou e vazou sem deixar sequer um bitcoin da Braiscompany, o governador só saiu na foto e não recebeu sequer um “alô companheiro” para o paraibano ouvir.
De resumo, melhor não entender para não ter um desarranjo intestinal, sobre o que conversaram e sorriram tanto os políticos neste vapt-vupt de Lula na Paraíba. Não queria ser uma mosca, como na música de Raul Seixas, para pousar nesta sopa.
Agora uma coisa nos serve de lição, não há, nem nunca houve neutralidade em canto nenhum e nem muito menos houve ou há terceira via na política brasileira e nenhuma desfaçatez dura para sempre, o sistema é bruto e o poder revela.