Nos dias atuais fala-se muito em defesa da democracia, pura hipocrisia. Muitos falastrões em democracia , inclusive, estão silentes e omissos quando o assunto é o caso dos “donos da UPA de Princesa Isabel”.
Na UPA de Princesa Isabel, os servidores e profissionais de saúde foram constrangidos quando ao final do segundo turno das Eleições tiveram seus nomes retirados da escala de trabalho, foram substituídos por trabalhadores sem matrícula no estado e proibidos de digitar o “ponto eletrônico”
Apesar de ser uma unidade de saúde gerenciada pelo Governo do Estado, quem manda mesmo são pseudas lideranças locais, chamados pelos moradores de Princesa Isabel como “os donos da UPA” , que passaram por cima da gestão estadual e fizeram cumprir as regras do velho “coronelismo”.
Os servidores e profissionais de saúde, alguns com 8 anos de prestação de serviço à população na UPA, simplesmente chegaram para trabalhar e receberam a triste notícia de que não estavam na escala de serviço.
O caso agora chegou ao Tribunal de Contas do Estado, através de uma denúncia formulada pelo cidadão Leonardo Campos Lima.
O que foi relatado na denúncia revela o grau de apropriação da coisa pública como se privada fosse. Pois os servidores e profissionais de saúde, com matrícula junto a Secretaria de Saúde do Estado, mantiveram contato com o setor de Recursos Humanos da SES, e foram orientados a digitar seu ponto no dispositivo eletrônico. Acreditem , os “donos da UPA” chegaram ao absurdo de retirar o “equipamento de ponto eletrônico” para evitar que os “perseguidos” pudessem registrar suas presenças no local de trabalho.
O TCE determinou a citação do prefeito de Princesa Isabel, Ricardo Pereira do Nascimento, para apresentar defesa/versão sobre o episódio.
O que se sabe nas rodas de conversa em Princesa Isabel é que os representantes do povo municipais e estaduais já se acertaram e os servidores e profissionais de saúde só ficam na UPA até o final de dezembro, e a partir de janeiro estarão no “olho da rua”.
O Programa Intrometidos ouviu os servidores e profissionais de saúde, cuja edição está disponível para quem desejar ouvir os depoimentos completos abaixo :