A audiência de instrução e julgamento da ação criminal, conhecida como o “Caso do Propinoduto” , que seria realizada nesta quarta-feira, dia 13, foi adiada para o próximo dia 30 de agosto de 2022.
O juiz José Guedes Cavalcanti Neto, da 4ª Vara Criminal da Capital, deferiu o pedido de adiamento, atendendo a defesa de um dos réus, tendo em vista o advogado comprovar que havia sido intimado para outra audiência no mesmo mês dia e horário, e como só havia ele como defensor , o magistrado entendeu pelo deferimento da solicitação.
“Defiro o pedido de adiamento e redesigno o ato para o dia 30 de agosto de 2022 às 09h00. Ficam os presentes desde já intimados. Intime-se as testemunhas ausentes. Importante registrar que a defesa dos acusados foi consultada sobre a data aprazada, para evitar choque de horário com eventuais audiências”, despachou o magistrado.
CASO PROPINODUTO – O caso do propinoduto surgiu a partir de uma operação policial que resultou na apreensão de R$ 81 mil com um funcionário de um escritório de advocacia de Recife, cujos valores seriam, segundo a denúncia, destinados a Coriolano Coutinho, irmão do ex-prefeito e governador, Ricardo Coutinho, a Gilberto Carneiro, Laura Farias e Livânia Farias.
Após investigações o GaecoMPPB , ofereceu a denúncia contra nove pessoas, algumas delas da cúpula da gestão de Ricardo Coutinho, tanto na Prefeitura de João Pessoa, como também no Governo do Estado.
Trata-se da quinta denúncia oferecida pelo Gaeco, no âmbito da Operação Calvário. A investigação aponta pagamento de propina a Gilberto Carneiro, Livânia Farias, Laura Farias e Coriolano Coutinho.