A Operação Calvário completará na próxima terça-feira, dia 14, três anos. E o mês de dezembro sempre marcou a deflagração de grandes operações.
A Operação Calvário teve sua primeira fase em 14 de dezembro de 2018, quando o Gaeco do Ministério Público do Rio de Janeiro desvendou esquema de utilização da Cruz Vermelha para prestar serviço ao Governo e gerar propina a agentes públicos e políticos.
No dia 14 de dezembro de 2018 foram presas 11 pessoas, entre as quais Daniel Gomes da Silva, controlador da Cruz Vermelha , e empresário carioca Roberto Kremser Calmon, preso em um hotel na orla do Cabo Branco , em João Pessoa.
As investigações do Gaeco do MP do Rio de Janeiro foram compartilhadas com o Gaeco da Paraíba, que iniciou uma nova investigação. Um servidor da Secretaria de Administração da Paraíba, e assessor de Livânia Farias, Leandro Nunes Azevedo, foi flagrado recebendo uma caixa de dinheiro, no Rio de janeiro, a título de propina, pelo contrato existente entre a Cruz Vermelha Brasileira e o Governo do Estado da Paraíba.
Em fevereiro de 2019 Leandro Nunes foi preso e fez acordo de delação premiada para contar tudo que sabia sobre o esquema. Depois vieram mais operações deflagradas que tiveram como alvo Livânia Farias, Gilberto Carneiro, Waldson de Souza, entre outros envolvidos.
Em dezembro de 2019 ocorreu a Operação Juízo Final, sétima fase da Calvário, que determinou a prisão do ex-governador Ricardo Coutinho, de Gilberto Carneiro, Estela Bezerra, Coriolano Coutinho, entre outros envolvidos.
Em dezembro de 2020 ocorreu a prisão de Coriolano Coutinho, mais uma vez, por descumprir cautelares determinadas pela Justiça. Coriolano Coutinho completa amanhã, dia 9, 1 ano que está preso.
O mês de dezembro sempre foi marcado, como pode se ver, por grandes operações no âmbito da Calvário.