O Gaeco ofereceu diversas denúncias, no âmbito da Operação Calvário, contra o ex-governador Ricardo Coutinho, auxiliares no Governo do Estado e empresários.
Uma dessas acusações é de que o ex-governador teria encomendado a secretários de seu Governo a contratação da empresa Truesafety, para espionar conselheiros do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba.
O objetivo, segundo a denúncia do Gaeco/MPPB, era realizar levantamento de informações sobre os conselheiros do TCE para elaboração de dossiês, cujos pagamentos de R$ 200 mil a empresa contratada para o serviço teriam ocorrido nas datas de 07 de fevereiro de 2014, e 20 de março de 2014, com dinheiro sujo, desviado dos cofres públicos.
Essa ação tramita na 4ª Vara Criminal da Capital, sob processo nº 0001553-04.2020.8.15.2002, e teve movimentação nesta sexta-feira, dia 30 de julho.
O magistrado responsável pelo processo despachou informando que os réus que assinaram acordo de delação premiada, Daniel Gomes da Silva e Livânia Maria da Silva Farias, já apresentaram suas defesas.
O despacho informa ainda que os réus Ricardo Vieira Coutinho, Gilberto Carneiro e Waldson de Souza, também já se defenderam nos autos.
E por fim revela que os réus Richard Euler e Ricardo Elias não apresentaram suas defesas.
“O acusado Richard Euler constituiu advogado, que requereu acesso às mídias existentes em
cartório, pleito que foi deferido por este juízo, sem que a resposta à acusação tenha sido ofertada
até esta data. Por fim, o réu Ricardo Elias peticionou nos autos, por meio de advogado constituído, assinando Procuração com data posterior ao recebimento da denúncia (fl. 86/88, id 39651958), circunstância que o deixou com status de citado, razão pela qual foi determinada a intimação do patrono para apresentação de defesa.
Assim, certifique a escrivania acerca do decurso de prazo para oferta de defesa pelos réus
Richard Euler e Ricardo Elias.”, conluiu.