O ex-governador Ricardo Coutinho ao requerer a suspensão da medida cautelar que o proíbe de sair da comarca de João Pessoa alegou estar na presidência da Fundação João Mangabeira, órgão ligado ao Partido Socialista Brasileiro – PSB nacional -.
Ocorre que o chefe do coletivo Girassol ainda não informou , nem ao Tribunal de Justiça da Paraíba, nem a ministra relatora, Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça, nem ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que não é mais presidente da Fundação João Mangabeira.
Veja trecho em que Ricardo Coutinho alega necessidade de viagem á Brasília para compromissos na Fundação João Mangabeira :
“Muito antes de ser alvo da Operação Calvário, o Paciente ocupa o cargo de Diretor Presidente da Fundação João Mangabeira em Brasília” (fl. 6), também, que, “para o adequado cumprimento de tais atos de gestão e de controle, bem como a fim de garantir que a Fundação funcionasse devidamente, de modo a concretizar seus fins institucionais, o Paciente realizava viagens semanalmente à sede da instituição, localizada em Brasília. Deslocamentos que ocorriam nos dias úteis e com retorno a João Pessoa, para ficar com sua esposa e filho mais novo (6 anos de idade), nos finais de semana” (ibidem)