O presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo, representou o Brasil na sessão regular do Painel de Auditores Externos da ONU, em Nova Iorque, ao lado de representantes das instituições superiores de controle (ISC) da Alemanha, África do Sul, China, Egito, França, Índia, Itália, Indonésia, Reino Unido e Suíça. Os países compõem o colegiado responsável por coordenar as atividades relacionadas às auditorias externas realizadas em toda a estrutura da Organização das Nações Unidas.
No encontro, ocorrido entre 24 e 25 de novembro, o ministro, atuando como vice-presidente do Painel, destacou os riscos financeiros e os desafios de governança que mais preocupam o sistema das Nações Unidas neste momento que a organização enfrenta alguns desafios de liquidez.

Na abertura dos debates, os participantes acompanharam apresentações sobre os avanços da Iniciativa ONU80, processo de modernização anunciado pelo secretário-geral António Guterres em 2025, em preparação aos 80 anos da Organização. As exposições foram feitas pelos subsecretários-gerais da ONU, Guy Ryder, responsável pela parte da iniciativa que trata da reestruturação institucional, e Catherine Pollard, coordenadora da agenda de eficiência administrativa da ONU80.
Um dos produtos centrais do Painel é a carta anual enviada ao secretário-geral da ONU com os temas mais relevantes identificados por auditores externos. Na edição deste ano, foram destacados:
Cada tópico foi discutido em grupos de trabalho, incluindo um liderado pelo TCU.
Antes da sessão regular, entre 19 e 21 de novembro, ocorreu a 41ª reunião do Grupo Técnico do Painel, formado pelos diretores de auditoria externa das ISC participantes. O Brasil foi representado pelo diretor Maurício de Albuquerque Wanderley, que coordenou parte das atividades na condição de vice-presidência. O encontro contou com dezenas de apresentações, muitas delas baseadas em resultados de pesquisas realizadas com todos os membros. O Brasil liderou três temas:
1 – Necessidade de padronização das premissas atuariais no âmbito das diversas entidades do sistema ONU;
2 – Apresentação do guia para a transição de auditores externos no âmbito do Conselho de Auditores da ONU; e
3- Harmonização da interpretação das novas normas de contabilidade adotadas pela Organização.
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