Desembargadores do Tribunal de Justiça da Paraíba acostumados a terem que decidir sobre demandas de cidadãos indignados por terem seus direitos suprimidos ou ameaçados, revelam como seres mortais que também são submetidos aos dissabores do cotidiano e dos transtornos da coletividade.
Nesta segunda-feira, dia 3 de fevereiro, o desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, registrou seu descontentamento e constrangimento de acordar cedo e não ter água nas torneiras para banho e uso doméstico. Pior, isso já ocorre há dois dias conforme seu relato em suas redes sociais.
“Já estou há mais de 48h sem água em casa pois estourou externamente um cano simples e eles, apesar dos apelos, não comparecem. ZERO !!!”, pontuou o desembargador.
Dias atrás outro desembargador, Leandro dos Santos, sentiu na pele o que pessoas do povo passam ao ir à praia e tentar colocar seu sombreiro para curtir a praia em Cabedelo
“Se você estiver pensando em chegar na Praia do Poço [em Cabedelo] e colocar seu guarda-sol e cadeiras para ficar com a família, desista. A praia foi tomada por comerciantes, não sei se autorizados ou não. Tudo igual ao verão de 2024”, reclamou o magistrado.
Em ambos os casos os magistrados, que não podem utilizar a caneta, podem reclamar como cidadãos.
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