Após as revelações dos escândalos no Hospital Padre Zé a vida do padre Egídio nunca mais foi a mesma. Preso por ordem da Justiça da Paraíba, acusado de desvios de recursos milionários da unidade de saúde, padre Egídio é réu em ação criminal, passou por procedimento cirúrgico delicado, e agora começar a perder os bens.
Mês passado o juiz Kéops de Vasconcelos Amaral Vieira Pires, da 15ª Vara Cível da Capital, determinou a entrega de um automóvel, um Compass, ano 2022, de cor branca, ao Banco Bradesco, por falta de pagamento do financiamento que já alcançara em meados deste ano o montante de R$ 168 mil.
O financiamento foi feito no valor de R$ 219 mil e seria pago em 48 parcelas de R$ 6.930,00, na aquisição do veículo Compass 0KM, em janeiro de 2022, e quitação da última prestação em fevereiro de 2026. Após ser preso o padre Egídio deixou de pagar as prestações e o Banco Bradesco ingressou com uma ação de busca e apreensão.
A Justiça concedeu liminar para busca e apreensão e no mês passado em sentença o magistrado determinado a posse e a titularidade de propriedade do bem ao autor, Banco Bradesco, que financiou a compra do carro
“POSTO ISSO, com fulcro no Decreto-Lei nº 911/69, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado pelo autor e, ao mesmo tempo, julgo extinta a ação, com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC/2015, para DETERMINAR A BUSCA E APREENSÃO DO VEÍCULO e consolidar a posse e a propriedade plena do veículo objeto desta lide em favor do Promovente”, determinou o magistrado.
