O caso dos quatro acusados de furto de R$ 1 milhão em relógios do deputado federal Aguinaldo Ribeiro terá audiência de instrução e julgamento no próximo dia 22 de janeiro, às 9h30, na 5ª Vara Criminal na comarca de João Pessoa.
ENTENDA O CASO – Segundo consta na denúncia oferecida pelo Ministério Público contra os suspeitos, o furto ocorreu no dia 2 de novembro de 2021, por volta das 14h, no apartamento do deputado federal Aguinaldo Ribeiro, que fica no bairro do Altiplano Cabo Branco, em João Pessoa.
“Consta da peça informativa que no dia 02/11/2021, por volta das 14h, os acusados, em concurso de agentes e mediante rompimento de obstáculo, adentraram no apartamento, no Edifício…… , bairro Altiplano, de propriedade do deputado federal Aguinaldo Ribeiro, e de lá subtraíram diversos bens, entre os quais 23 (vinte e três) relógios importados, avaliados na quantia aproximada de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), fato ocorrido no bairro Altiplano”, diz a denúncia do MPPB.
No dia seguinte, 3 de novembro, uma funcionária da família, de nome Sandra, ao chegar no apartamento para trabalhar encontrou luzes acesas, coisas reviradas, e tratou de ligar para o motorista do deputado, Rubem, para lhe contar o ocorrido.
O fato criminoso foi registrado na polícia que iniciou as investigações, e diante de imagens das câmeras foi constatado que um dos integrantes da gang deixou o prédio com uma sacola, provavelmente, os relógios avaliados em R$ 1 milhão e outros bens.
As imagens foram cruzadas com os registros já existentes nos bancos de dados da Polícia Judiciária, inclusive de outros estados, foram suficientes para reconhecimento fácil e identificação dos denunciados como autores da empreitada criminosa. As investigações perpetradas no âmbito da Polícia Judiciária evidenciaram a atuação associada dos acusados em diversos estados da federação para a prática de delitos.
ALTO PADRÃO FINANCEIRO – “Os integrantes de tal associação criminosa são conhecidos como “OS PAULISTAS” e levam vidas regadas pelo alto padrão financeiro, fruto da prática de crimes patrimoniais, sobretudo em edifícios de luxo. Cumpre mencionar ainda que contra os acusados há a expedição de diversos mandados de prisão, encontrando-se os denunciados Carlos Alberto Nolasco Santos Filho e Matheus Alexandre Gomes do Morais acautelados no estado do Rio de Janeiro pela prática de outros delitos. Destarte, havendo nos autos informações acerca da atuação associada destes em diversos estados da federação para a prática de crimes patrimoniais, sobretudo em edifícios de luxo, restam evidenciadas a materialidade do delito e fortes indícios de autoria por parte dos acusados.