O Ministério Público do Rio Grande do Norte, com o apoio do MP da Paraíba e policiais militares paraibanos, deflagrou nesta terça-feira, dia 13, a Operação Curandeiros II, e cumpriu mandados de busca e apreensão em seis cidades, sendo quatro no Rio Grande do Norte, e duas na Paraíba, no municípios de Catolé do Rocha e Guarabira.
O objetivo é combater o exercício ilegal da Medicina em cidades do interior do Estado. Médicos, falsos médicos e uma cooperativa médica são investigados por suspeita de falsidade ideológica e associação criminosa. O MPRN também apura o envolvimento de secretários municipais de Saúde nos crimes.
A operação Curandeiros II teve o apoio da Polícia Militar do RN e também do Ministério Público da Paraíba (MPPB). A ação cumpriu seis mandados de busca e apreensão nas cidades potiguares de Natal, Mossoró, Parnamirim e Ipanguaçu, e ainda em Catolé do Rocha e Guarabira, ambas na Paraíba. A ação contou com o apoio da Polícia Militar. Ao todo, quatro promotores de Justiça do MPRN, 14 servidores do MPRN, 16 policiais militares, um promotor de Justiça do MPPB e 16 servidores do MPPB participaram da ação.
A ação desta terça é desdobramento da operação Curandeiros, deflagrada em dezembro do ano passado. Assim como na operação de 2022, a Curandeiros II também apura a denúncia de que falsos médicos vinham exercendo de forma ilegal a função de médicos em unidades de saúde em cidades potiguares.
Pelo que já foi apurado pelo MPRN, os investigados, além do exercício ilegal da Medicina, falseavam as informações dos documentos médicos que preenchiam e forneciam aos pacientes, utilizando os carimbos dos médicos legalmente contratados pelos Municípios e falsificando as assinaturas.
Atualização: De acordo com o MPRN, os mandados cumpridos na PB foram em razão de as pessoas investigadas residirem nas cidades paraibanas. Os crimes investigados teriam sido cometidos no Rio Grande do Norte.