O Brasil mergulhou no fundo do poço, não porque tenha merecimento ao abismo, mas porque seu povo, dominado pelo feitiço político e pela erosão psíquica, foi lançado ao sacrifício e ao castigo para aprender a tirar lições.
Deus não pode se ausentar dessa culpa, ou porque perdeu o poder sobre o mundo como um todo, ou porque desistiu de cuidar do Brasil. Povo abandonado e desorientado dá nisso quando busca salvar-se de qualquer jeito.
Lula e Bolsonaro são os melhores exemplos do surto psíquico coletivo que instalou-se no País nos anos recentes. Ambos têm os mesmos objetivos, mas usam métodos diferentes para persegui-los, embora
tenham em comum os mesmos traços de personalidade doentia.
Bolsonaro e Lula almejam a mesma coisa a um só tempo: A submissão de massas eleitorais, especialmente entre os pobres, que inflem o ego de cada um. No governo, os dois são um desastre monumental de gestão pública.
Lula não governa, apenas discursa e exercita o culto da idolatrização , além de revelar-se odiento e vingativo contra pessoas e instituições que não mais o tem na conta de um homem íntegro e limpo. E o tesouro que pague essa guerra suja e cara. O presidente continua contemporâneo de outro país do passado.
A governança Lulopetista está murchando a falta de luminosidade e desempenho, tudo porque os holofotes palacianos estão voltados para o pedestal onde reina o ex-candidato a líder mundial e pretenso
faraó do Brasil.
Flagrado em posições de vexaminosa e de comprometedora dubiedade no cenário internacional, Lula foi confrontado e massacrado em Portugal e Espanha, e retornou ao Brasil a fim de refazer seus obsessivos projetos personalistas. Para um séquito de mais de cinquenta pessoas, vinte e dois carros e dois aviões, alvo de
crítica da imprensa internacional, restou repatriar o rei de volta, deposto antes mesmo de ser coroado.
Vem aí as CPIs – furacão à vista – que vão provar que o presidente é capaz de tudo para chegar e se manter no poder, até mesmo vender a última jóia da coroa para não ser decapitado.
Resta ver agora o espetáculo dos pântanos moendo o governo e sua frente ampla e fria. Bolsonaro também pagou pedágio na tentativa de sair do lamaçal, mas foi sugado e submergiu. É o preço da insensatez e da mitomania alucinógena.
Antes, contudo, entra em cena a temporada de caça às bruxas, perseguições mesquinhas e aparelhamento do Estado para fins despóticos. É uma estalinização sem disfarce e cometimento de golpes na democracia e na paz social. Era de medos, foiçadas e terra arrasada, e de tirania do Estado.