O juiz da 2ª Vara Criminal da Capital, Marcial Henrique Ferraz da Cruz , determinou ao Ministério Público (Gaeco) que informe o endereço do empresário Ivanilson Araújo para ser citado na ação criminal, no âmbito da Operação Calvário, que apura denúncia de pagamento de propina na compra de mansão em condomínio de luxo na Capital paraibana.
“Intime-se o MP para informar o endereço atualizado de Ivanilson; b) depreque-se à Comarca de Natal (RN), com prazo de 30 (trinta) dias, a citação da denunciada Denise Krummenauer Pahim;c) certifique a escrivania a efetiva entrega pelo MP da mídia contendo a íntega da Medida Cautelar nº 0000186-68.2019.8.15.0000. 04. CUMPRA-SE”, determinou o magistrado.
A denúncia foi oferecida pelo Gaeco em outubro de 2021 e recebida pelo juiz em novembro de 2021. São réus na ação criminal o ex-governador , os irmãos dele Coriolano Coutinho eRaquel Vieira Coutinho; o filho do ex-governador Ricardo Cerqueira Coutinho; além dos empresários Ivanilson Araújo, Denise Pahim e Anelvina Sales Neta.
No despacho desta quarta-feira, dia 19, o juiz Marcial Henrique Ferraz, informa que o empresário Ivanilson Raújo não foi localizado para citação no endereço anteriormente informado.
“A partir da decisão do id 68089716, tivemos, de relevante, o seguinte: a) Ivanilson não foi encontrado para ser citado (id 68146479); b) Anelvina, que já havia habilitado advogados, foi citada Ricardo Cerqueira foi citado (69548031) e habilitou advogados , que já estão cadastrados no sistema; d) o Ministério Público (i) indicou novo endereço de Denise e (ii) informou a juntada de mídia contendo a íntegra da Medida Cautelar nº 0000186-68.2019.8.15.0000, aduzindo que os originais estão apensados aos autos”, despachou.
A denúncia é de pagamento de propina, inclusive para compra de uma mansão em um condomínio de luxo na Capital paraibana. O dinheiro da propina teria origem em contratos do Governo que teriam beneficiado a empresa de Ivanilson Araújo, em aquisição de produtos agrícolas.