A Cruz Vermelha Brasileira faturou entre 2011 e 2018 mais de R$ 1 bilhão em contratos milionários com o Governo do Estado para gestão dos Hospital de Trauma. Parte desse dinheiro, segundo a Operação Calvário, foi para o bolso de políticos na Paraíba.
Após diversas decisões julgando irregulares os contratos e imputando devolução de recursos aos cofres públicos, o TCE instaurou processo de Inspeção para fiscalização sobre os gastos no período entre 2011 e 2019, com pagamentos de ex-diretores do Hospital de Trauma.
O problema é que alguns ex-superintendentes sequer estão sendo encontrados para serem citados no processo, a exemplo de Milton Pacífico José Araújo, enquanto que outros embora sendo citados ignoram a fiscalização e não apresentaram defesa, a exemplo do ex-superintendente Ricardo Elias Restum Antônio.
Relatório de auditoria do Tribunal de Contas levantou pagamentos efetuados ao ex-diretor do Hospital de Trauma, Edvan Benevides de Freitas, que ultrapassam R$ 1,3 milhão no período de 2011 a 2018. A fiscalização quer comprovação dos serviços prestados.