O clima está cada vez mais tenso nas eleições brasileiras, e esquentou ainda mais depois que a campanha de Bolsonaro entregou ontem ao presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, as provas de fraudes na distribuição e veiculação de inserções ( mídia) de propaganda eleitoral dos candidatos a presidência da República.
O TSE exonerou do cargo um servidor responsável pelo recebimento dos arquivos com as peças publicitárias e sua disponibilização no sistema eletrônico do TSE, para que fossem baixadas pelas emissoras de rádio e TV. A informação foi publicada pelo site O Antagonista, veja :
Demissão de Alexandre Machado ocorre em meio à denúncia da campanha de Jair Bolsonaro sobre ter sido prejudicado em inserções nas rádios
Em meio à denúncia da campanha de Jair Bolsonaro sobre ter sido prejudicado em inserções nas rádios, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu exonerar o servidor Alexandre Gomes Machado, assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência.
Machado exercia a função de Coordenador do Pool de Emissoras, sendo o responsável pelo recebimento dos arquivos com as peças publicitárias e sua disponibilização no sistema eletrônico do TSE, para que sejam baixadas pelas emissoras de rádio e TV.
Na noite de ontem, a campanha bolsonarista entregou ao TSE petição em que detalha os documentos usados para sustentar a denúncia de que rádios, especialmente no Nordeste, deixaram de veicular mais de 150 mil inserções de propaganda eleitoral do presidente.
Os advogados anexaram o relatório de auditoria de mídia realizada pela empresa Audiency Brasil Tecnologia Ltda. Também fizeram um recorte amostral de oito rádios de municípios da Bahia e de Pernambuco, que deixaram de veicular 730 inserções da campanha de Bolsonaro — beneficiando indiretamente Lula.