Estamos a seis meses das convenções partidárias para escolha dos candidatos a presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. De 20 de julho a 5 de agosto, no calendário eleitoral, é o período em que as legendas definirão suas chapas.
A título de hoje alguns nomes estão colocados , e em torno deles deve ocorrer a disputa pela cadeira de governador da Paraíba para o mandato de quatro anos ( janeiro de 2023 a dezembro de 2026).
A maioria desses pré-candidatos a governador aqui no estado já tem escolhido o nome de seu candidato a presidente da República. Até que ponto essas escolhas podem influenciar as eleições estaduais na Paraíba ?
O governador João Azevedo já anunciou que votará em Lula, do PT. O senador Veneziano, do MDB, que está por definir sua pré-candidatura a governador, também deve dar palanque ao petista. Luciano Cartaxo que voltou ao PT, se for candidato, é outro que dará palanque a Lula.
O deputado federal Pedro Cunha Lima , pré-candidato a governador pelo PSDB, não tratou de palanque aos presidenciáveis, nem demonstra qualquer intenção de fazê-lo a Bolsonaro nem a Lula, e poderá apoiar Moro. A vice-governadora Lígia Feliciano é do PDT, partido de Ciro Gomes.
Entre os bolsonoristas existem três nomes que podem disputar o Governo, o radialista Nilvan Ferreira , do PTB, o deputado estadual Cabo Gilberto Silva, e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que poderá ser candidato pelo PL, partido do presidente Bolsonaro, comandado na Paraíba pelo deputado federal Welington Roberto.
A partir de agora o jogo vais e afunilando. E só durante o pleito saberemos até que ponto o casamento dos palanques estadual e nacional vai influenciar no pleito de 2 de outubro.