Na próxima festa de réveillon chegue vestido com a 3 ª dose da vacina e no carnaval pule a 4ª onda da pandemia.
Não é possível dizer como será seu ano, talvez com mais doses e ondas.
Que saudade do tempo que “mutantes” era nome de banda, revelando a múltipla Rita Lee, que hoje, onde mutante é vírus assassino se multiplicando. .
A notícia alarmante de uma variante sul-africana, denominada B.1.1.529, com incríveis 50 mutações e consideráveis chances de serem resistentes as vacinas nos deixa numa aflição danada, mas tem quem comemore.
A insanidade humana produziu torcedores da pandemia, gente que disputa razões em redes sociais com suas teses escatológicas com os chatíssimos: “eu avisei”, “eu sempre tive razão”. E claro, o oportunismo sempre buscará um culpado.
A verdade, que ninguém tem razão de nada, nenhuma autoridade acertou ou errou plenamente. Vacinas não foram a panaceia prometida, nem tão pouco fracassaram.
O injustamente demonizado tratamento precoce provavelmente voltará ao debate, com os antigos e os novos medicamentos que surgem. Laboratórios pesquisam em fase avançada as apelidadas pílulas Covid.
Na dúvida, na certeza ou na fé, o meu pensamento navega na ideia que devemos abraçar qualquer boia de salvação, seja vacina, seja remédio ou oração. Só Jesus na causa!
Quando vejo notícias de aumento de casos na Europa fico angustiado, não apenas olhando o drama humano de vidas perdidas, mas também a fome, o desemprego e as falências.
O Lockdown foi um remédio com cheiro e sabor de veneno, que dizimou economias com consequências que ainda sentimos, como a disparada da inflação, a escassez de insumos e produtos.
Fundamental que seja feito tudo e mais um muito para evitar o retorno do autoritarismo sanitário de decretos exterminadores de empregos e renda.
Incomoda demais e revolta as narrativas esdrúxulas da mídia, sobretudo da TV do “Plim Plim”, que resolveu patrocinar o fique em casa que a economia a gente vê depois e agora diz que o carnaval precisa acontecer, claro pensando no próprio bolso.
Tudo isso cansa, mas é a realidade que vivemos, o governo federal cauteloso já restringiu a entrada de pessoas vindas da África e acredito que se estenderá para países da Europa, infelizmente impactando nosso turismo.
Estamos todos dançando desconforme essa música desafinada e descompassada, mas não tem outro jeito, com resiliência e fé haveremos de superar, acredito. Com fé em Deus e na ciência, apesar dos “pandemínios.”