O “novo normal” se estabelece sempre que somos atacados por forte crise em quaisquer das áreas essenciais com influência na vida humana, na saúde, na economia, na política.
Até algum tempo atrás políticos envolvidos em escândalos e crimes praticados contra a administração pública eram convidados a deixar seus partidos.
A própria sociedade fazia essa pressão externa chegando até os líderes partidários, que eram destinatários do sentimento de vergonha alheia.
O “novo normal”, pós crise sanitária devido a pandemia da Covid-19, nos convida a uma reflexão de comportamento com medidas de higiene e proteção contra os vírus, as doenças.
Já na política o “novo normal” assombra pela capacidade que tem alguns partidos de festejarem a chegada de políticos envolvidos, acusados e até réus, presos em operações da Polícia Federal, acusados de corrupção e outras mais diversas modalidades de surrupio do dinheiro público.
A população está atenta a esses movimentos que buscam atropelar a capacidade crítica dos cidadãos.
Há partidos políticos apostando no esquecimento da sociedade sobre os mal feitos de alguns políticos. Os mesmos responsáveis por desvios milionários nos cofres públicos, que resultaram certamente na morte de milhares de pessoas for falta de recursos, especialmente na saúde.
Tem partido político festejando a chegada de corruptos, apostando na campanha do oba-oba. Estão subestimando a capacidade das pessoas pensarem.
Pode ser um tiro no pé. O povo tá de olho.
Marcelo José
Jornalista e advogado