Não há nos autos da Operação Calvário delação do ex-secretário de Saúde, de Planejamento e de Articulação Política, Waldson de Souza.
A informação consta do despacho do juiz Adilson Fabrício, da 1ª Vara Criminal da Capital, ao negar pedido juridicamente “impossível” do réu Gilberto Carneiro da Gama, ex-procurador geral do Estado.
A defesa de Gilberto Carneiro pediu acesso ao teor integral da possível delação premiada de Waldson de Souza, nos autos do processo oriundo da Operação Calvário.
O magistrado negou o pedido, informando que não há delação premiada de Waldson de Souza.
“Por tudo isso, tem-se que o pedido formulado pela defesa de Gilberto Carneiro da Gama é juridicamente impossível, pela simples razão de não ser de conhecimento prévio e reservado deste juízo de delação firmada entre o Parquet e o denunciado Waldson de Sousa. Ante o exposto, por tais argumentos, INDEFIRO o requerimento constante”, despachou.
A informação esclarece, de vez, informações veiculadas dando conta de delação premiada do ex-secretário Waldson de Souza, que comandou diversas pastas importantes na gestão Girassol de Ricardo Coutinho.
Waldson de Souza foi o secretário de Saúde no Governo socialista em 2011, e foi quem assinou o primeiro contrato com a Cruz Vermelha Brasileira. O ex-auxiliar de Ricardo Coutinho ganhou tanto prestígio e confiança junto ao chefe que virou homem de confiança para articulações políticas com lideranças de todo o estado da Paraíba.