A Polícia Civil da Paraíba pediu, o Ministério Público se manifestou favorável e a Justiça determinou a prisão de três policiais sergipanos envolvidos no assassinato de Gefferson Moura Gomes, 31 anos, em uma operação desastrosa realizada na BR 230 na cidade de Santa Luzia, na terça-feira, da semana passada.
Os três policiais, sendo um delegado, um policial civil, e um policial militar, cujos nomes ainda não foram divulgados, informaram ao delegado Sylvio Rabelo, no dia do crime, que estavam em uma operação para prender criminosos.
Os policiais sergipanos disseram que Gefferson estava portando uma arma, mas a Polícia Civil da Paraíba já descobriu que a arma pertence na verdade a um policial de Sergipe, e que não há registro de roubo ou furto.
As investigações sobre o caso estão sob o comando dos delegados da Polícia Civil da Paraíba, Sylvio Rabello e Glauber Fontes.
Gefferson Moura Gomes era bacharel em direito e iria fazer a prova da OAB esse mês de março, mas o exame foi adiado devido o aumento dos casos de Covid.
O advogado Geraldo Quirino, tio de Gefferson, informou que todas as afirmações dos policiais sergipanos estão caindo por terra, e que a verdade virá com a investigação da Polícia Paraibana e com informações que estão surgindo e não podem ser reveladas neste momento.
Gefferson Moura tinha saído de João Pessoa início da noite, e por volta das 20h00 para para jantar em Soledade. Ele estava indo a Cajazeiras para visitar os pais que estavam com Covid.
Em Santa Luzia o carro de Gefferson foi abordado pelos policiais. O jovem foi assassinado com diversos tiros de pistola e teve seu corpo deixado no chão na entrada da maternidade de Santa Luzia pelos policiais.
