O Ministério Público ajuizou ação de improbidade contra a ex-prefeita de Conde, Márcia Lucena, no caso de contratos de compra medicamentos ao Lifesa, incineração de mais de 300 mil medicamentos , inclusive para Covid-19, e recebimento de R$ 100 mil de empresário da Cruz Vermelha que bancou propina para agentes políticos no estado da Paraíba.
Na ação de improbidade administrativa, assinada pela promotora de Justiça Cassiana Mendes de Sá, da Comarca de Conde, o Ministério Público pede a condenação da ex-gestora a ressarcir aos cofres públicos a valor não inferior a R$ 738.265,00 referente ao valor contratado junto ao LIfesa, R$ 100 mil recebidos indevidamente, além de suspensão dos direitos políticos, perda de função pública.
A ação de improbidade administrativa está tramitando na Vara da Comarca de Conde contra a ex-prefeita, Márcia Lucena e a ex-secretária de Saúde do município, Renata Martins Domingos.
Segundo consta da investigação entre 2017 e 2020 a Prefeitura de Conde incinerou mais de 300 mil medicamentos, inclusive medicação para tratamento da Covid-19, é o caso da Azitromicina.
Também consta da peça informações da denúncia do Gaeco/MPPB contra Márcia Lucena e Ricardo Coutinho, no âmbito da Operação Calvário.
A ligação da prefeita Márcia Lucena com o ex-governador Ricardo Coutinho foi decisiva para que a ex-prefeita de Conde fosse beneficiada com recebimento de R$ 100 mil, e para compensar o dinheiro, fez negócios na compra de medicamentos com o Lifesa – Laboratório da Indústria Farmacêutico do Estado da Paraíba -.