O questionamento feito pelo prefeito Bruno Cunha Lima sobre os números de leitos do Governo do Estado, ao contrário do que alguns setores reverberam, foi muito interessante para a sociedade.
A população, acuada pelo medo e pela falta de uma melhor informação na pandemia, ficou passiva consumindo as informações fornecidas pelo Governo do Estado.
A fala do prefeito de Campina foi a primeira vez que alguém questionou de forma mais segura, e com números, a eficiência das ações do Governo no enfrentamento ao coronavírus.
Abstraiam-se os elementos políticos, mas o Governo não pode e nem deve ser vacinado contra as críticas e as cobranças.
Quanto veio de recursos , quantos leitos o Governo dispunha à população em março de 2020 e quantos dispõe agora ? Essas são algumas das perguntas que precisam de resposta.
Observa-se que defensores do Governo saíram do mérito e partiram para tentar desconstruir o prefeito, achando que assim desconstruiriam também o teor da crítica. O que não conseguiram.
O Governo do Estado, pela primeira vez que foi confrontado com números e questionado sobre a real eficiência das ações, demonstrou fragilidade e precisa reverter o quadro.
A população ganha sim quando ocorrem os debates, pois detalhes importantes vêm à tona. Não gosta dos embates geralmente é que está na cordas.
A velha mania de quem está no poder e acha que Governo pode cobrar do povo e não deve ser cobrado.