Esta semana deverá ter desfecho o caso do pedido de anulação da eleição antecipada do vereador João Corujinha (PSDC) para presidir a Câmara Municipal de João Pessoa no biênio 2019/2020. Uma coisa é certa : não seria justo um golpe em Corujinha. Cairia como uma traição, um esquema perverso, que quando precisa usa, depois descarta e joga fora. Afinal não foi Corujinha que pediu pra ser, foi a conjuntura que aprovou seu nome.
Quando o vereador Marcos Vinícius (PSDB) lançou-se candidato contra o ex presidente Durval Ferreira, a estratégia era unir um grupo em torno de uma estratégia. A receita era a mesma da Assembleia Legislativa, quando lançaram duas chapas, uma com Adriano Galdino (PSB) e outra com Gervásio Maia(PSB), cada um presidiria o Poder por dois anos. Extamente igual, Marcos Vinícius comandaria a Câmara primeiro no biênio 2017/2018, e em seguida Corujinha seria presidente no período 2019/2020.
Na Assembleia Legislativa, apesar dos rumores que também existiram sobre uma tentativa de golpe, a eleição de Gervasinho foi confirmada. O mesmo pode não acontecer na Câmara Municipal de João Pessoa, e seria um golpe desleal e injusto em quem emprestou seu nome para convergir forças e eleger Marcos Vinícius, num primeiro momento.
Corujinha não merece esse tipo de tratamento. Afinal os atos foram ratificados pelo plenário da Casa. Um golpe em Corujinha agora só iria expor o que o ser humano tem de pior: a ingratidão. Seria deixar de reconhecer o que Corujinha fez para que a estratégia desse certo. Muito pior , seria apunhalar pelas costas um aliado essencial na hora da vitória.
Marcelo José